Hoje ao chegar em casa lá pelas 21,50, encontro meu filho, sentado no sofá meio adormecido, que vontade louca de abraça-lo, e beijar muito muito, sentei-me ao seu lado beijei-o e perguntei o que o trazia à minha casa, já que eu tinha ido à hidro e seu Pai também não estava; me disse que tinha ido pagar suas contas pois o computador do escritório tinha dado pau. Conversamos um pouco, me falou dos problemas na Empresa e fomos até a cozinha, percebi que ele tinha jantado e fiquei sabendo que minha filha mais nova tbm tinha estado em minha casa. Estranho falar assim dele mas...é que é muito fechado esse meu menino, em algum momento de minha vida eu soltei de sua mão e o perdi pelo caminho, sofri, ele sofreu, todos sofremos pois nossas angustias desestabilizavam minha casa. O resgate "tinha" que partir de sua mãe, eu tinha obrigação de buscar meu filho onde quer que ele estivesse, não sabia como, mas...era mãe e o amava, então intuitivamente fui fazendo os movimentos necessários para o trazer de volta. Não! ele não tinha se perdido nos piores vícios, mas era uma menino distante, bravo, parecia que estava sempre com muita raiva da vida. Deu trabalho esse menino. Percebi que precisava mudar e mudei, comecei a trata-lo só com palavras de amor e sem cobranças; Procurei meu marido e disse: Toma que o filho também é teu, foi importantissimo isso na vida dele, (com certeza, não basta ser pai, tem que participar, e como!) busquei muito a Deus em orações e sutilmente fui notando diferenças nas suas maneiras.
Hoje continua com a cara de bravo, mas...mudou muito meu filho. mudei muito também. Somos felizes , minha casa é um verdadeiro Lar.