quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os presentes

Ontem pela manhã o telefone de minha casa tocou, do outro lado da linha estava uma Senhorinha de 86 anos muito querida , incumbiu-me da missão de fazer meu marido aceitar um presente que ela queria dar com a aprovação unânime de sua família. O presente era uma coisa tão inesperada, de uma valor tão grande para o coração dela, pois o objeto em questão pertencera a seu falecido marido. Meu coração encheu-se de ternura e emocionada chorei. Meu marido surpreendente (ou não) não relutou e ao aceitar o presente chorou copiosamente, naquele momento entendi porque ela oferecera e porque ele aceitara.
Ho je à noitinha ouvi uma tímida batida de palmas no meu portão, ao atender era uma Senhorinha de 86 anos minha vizinha , muito humilde e doce, viera trazer o presente de casamento para meu filho, recebi o presente e meu coração se encheu de ternura e emocionada chorei. A Senhorinha em questão viu meu filho nascer e de nossos vizinhos foi a única que ele conseguiu entregar o convite pessoalmente. Naquele momento entendi o que é saber receber.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

E o tempo passou...

Casada e com meus tres filhos, depois de cinco anos, continuamos nossa vida com bastante dificuldades, mas sempre fomos tranquilos e de muita paz, as coisas corriam bem.

Eu como toda mãe prestava bastante atenção nas minhas crianças e, um dia achei que os lábios de minha menina mais nova estavam branquinhos! ela na época estava com um aninho de idade, levei-a ao médico e pedi que ele fizesse um exame de sangue na menina, no que ele me respondeu: Imagina! você nem é uma mãe de primeira viagem e quer judiar da menina!, eu porém não me conformava com a cor dos lábios de minha menina e insistia até que um dia ela teve um caroço atrás da orelha, levamos ao mesmo pediatra que imediatamente pediu um exame de sangue (pedindo urgência) isso era uma sexta feira. Sábado e domingo passamos observando nossa filha e na segunda fomos com o resultado ao médico. Ele me perguntou se eu achava que o glanglio havia diminuído , eu achava que sim , ele me disse ,eu acho que não e internou minha filha para pesquisar já que ela apresentava pelo exame de sangue estar com uma anemia profunda (viram porque seus lábios tão branquinhos?). O médico suspeitava que minha menina estivesse com leucemia, foram dias de muita angustia e sofrimento naquele hospital, até que patologia não foi confirmada e saímos uma semana depois sem diagnóstico, porém até hoje ela faz tratamento por causa da baixa hemoglobina no sangue. Tem que se alimentar bem, uma coisa que ela não faz direito, por isso a mãe neurótica está sempre a postos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Opa! opa! Opa!!!!

Estava tomando meu gostoso banho , tardão lá pela uma da manhã, reparem que uma das melhores hora para se pensar é a hora do banho e banho de madrugada então, é o que há!
Lembrei-me à quanto tempo eu não fazia uma postagem legal , com texto bem humorado, desses que fazia nos tempos idos de meu blog (olha eu me sentido a escritora bacana ?) lembrei que fui murchando! murchando!, ficando chatinha, chatinha! até que que meus textos ficaram pequeninos e sem graça. Hoje me bateu uma vontade de levantar a cabeça, estufar o peito, e seguir, mudar, me deu um" que" de ânimo, de ficar bonita, de me cuidar mais, de parar de ter medo, de sorrir, de me apaixonar por um olhar, por um gesto de ternura , vontade de ser melhor com um vizinho, de fazer um convite inesperado e sentir a alegria de sentir a alegria desse vizinho, me deu uma felicidade em ter a oportunidade de ser generosa com alguém que estava tão necessitado, me deu uma alegria de fazer um telefonema interurbano fora de hora (porque fica caro), o dia de pagar a conta tá longe, até lá a gente da um jeito!
Ah! o telefonema fora de hora rendeu o convite inesperado para o vizinho, foi um convite compartilhado, porque compartilhar também é muito gostoso!
Tenho tantas coisas ainda pra fazer! sei que posso, sei que devo, sei que vou, agora eu sei que vou!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Voltei

Fique com a Internet meio lá meio cá, tem dias que pega, tem dias que não, então aproveitei para dar uma boa olhada em tudo. Vendo meu blog percebi que faz um bom tempo que não escrevo e quando a gente deixa de escrever parece que fica com um pouco de preguiça, já que escrever é um exercício, não podemos deixar de praticar. Então vamos aos acontecimentos ou melhor aos não acontecimentos, continuamos sem grana, continuamos bem afetivamente graças ao amor que temos um pelo outro , a confiança que temos em Deus e a vontade e perserverança continuando com nosso trabalho, nossas vidas sem choramingo. Apesar de não acontecer nada até agora nesta área, parece que alguma coisas começa a se desenhar lá no horizonte, vamos aguardar e continuar , vamos em frente porque atrás vem gente. beijos a todos.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O casamento

Existem coisas que talvez a gente não deva colocar num veiculo tão rápido e de tanta exposição como a Internet, porém acho que não vou falar nada que denigra a imagem de alguém, só vou comentar mesmo o que sinto com a proximidade do casamento de meu filho. Em menos de um mês ele estará se casando, e a minha sensação confesso a vocês não é das melhores, sinto um medo uma certa angustia , um aperto n coração, vejo e ouço coisas que me entristecem muito, mas penso também que ambos se escolheram, ambos tiveram tempo suficiente para se conhecerem e ambos decidiram se unirem. Espero que eles tenham discernimento bastante para cederem na hora certa e serem firmes em outras, pois o respeito tem que andar ali, juntinho com o amor, a confiança e com uma boa dose de humor e ternura. Que Deus nosso pai todo Poderoso, olhe por esse casal, pois a única coisa que nossos corações pedem é que sejam felizes. Penso que Deus faz o que pode e eles tem o livre arbítrio para fazerem o resto. Amo vocês meninos.

sábado, 3 de outubro de 2009

A inveja e os Marronzinhos

Hoje quando estávamos bem no meio de um viaduto enorme de grande (minhas filhas e eu), passou por nós um carro que parecia quebrado, andava bem devagar com os pisca alerta ligado, foi indo pela direita, e conseguiu desce o viaduto, minha filha mais velha olhou para minha cara caiu na risada e disse "que inveja mãe?" Calma!! antes que vocês pensem que estou maluca eu explico, é que nosso carro estava quebrado também, só que...bem no meio do viaduto! Ai gente, que gastura!! esse danado desse carro já me deixou na mão nesta temporada "fusca" três vezes! é mole! Antes quando quebrava parece que sabia das coisas , só parava de funcionar na porta de casa, quando furava um pneu era na porta de casa, agora o danado se rebelou e deixa na mão nos lugares inusitados (justiça seja feita, uma vez ele quebro no Shopping) até aí tudo bem, meu marido chamado em 1,20 colocou o carro pra rodar. Outra vez me deixou na mão bem em frente a uma concessionaria do belíssimo HILUX, o vendedor muito simpático me ofereceu agua fresca e café e depois pra não perder a piada me propôs a compra de um Corola, rsrsr.
Agora vem a parte do Marrozinho ou melhor eram dois, um moço e uma moça, pararam atraz de meu carro, sinalizaram e gentilmente se proposuram arrumar meu carro. Conversa vai,conversa vem, ele me disse que tinha me visto na ida mas não pode para pois tinha ido socorrer um acidentado em estado gravíssimo, mas segundo conforme me disse "Tadinhas eu tinha que voltar!", e não é que querido moço arrumou meu carro mesmo!, fique tão feliz e agradecida que prometi nunca mais falar mal de marrozinhos (salvo raríssimas excessões.) brincadeirinha, eles foram uns anjos. Beijos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Voltando às minhas neuroses

Bem, não me lembro onde parei da ultima vez que falei de minhas neuroses, porem vou contar mais um pouco da minha vida, para quem sabe a gente possa entender o porque? desse medo.

Casei-me aos 25 anos e engravidei lá pela metade dos 28, estávamos felizes demais, éramos loucos por crianças e essa era muita desejada. Então com três meses de gestação perdi meu primeiro bebe, foi uma dor nunca imaginada, sim porque eu na minha ignorância achava que quando uma mãe abortava não devia ser tão difícil, afinal o bebe nem nascera! Só mesmo passando por isso pra saber, parecia que tinha perdido um pedaço de mim, nunca consegui esquecer aquele dia, com todos os detalhes e também lembro-me de ter imaginado "Um dia passarei por aqui com meu filho nos braços". depois sofri mais dois abortos e então Deus me presenteou com três filhos. Só que... o medo que sinto de que algo de mau aconteça a eles é tão grande! tão absurdo! que dói minha alma.